

Uma Última Paragem
Casey McQuiston, Tradução: Inês Guerreiro
Editorial Presença, novembro de 2022

Um romance onde nada é impossível
O regresso de Casey McQuiston, depois de Vermelho, Branco e Sangue Azul, com um romance onde nada, mesmo nada é impossível.
August tem 23 anos e está a chegar a Nova Iorque, mas, ao contrário de muitas pessoas que fazem o mesmo caminho, não tem ilusões. O seu cinismo não a deixa acreditar em histórias de amor como as dos filmes, muito menos em magia, e August acha mesmo que a melhor forma de viver é… sozinha. Por isso, não é servir às mesas ou partilhar casa com pessoas estranhas que vai mudar isso. Muito menos as suas viagens de metro, imensamente chatas, diárias e sem história.
Mas, naquele dia, vê uma rapariga linda na carruagem. Jane tem uma beleza singular, um encanto especial, é misteriosa e parece, claro, inalcançável. Aquela miúda de casaco de cabedal sorri para August, e assim se inaugura uma paixão. Todos os dias, no metro, encontram-se e envolvem-se cada vez mais… mas rapidamente August percebe que há um pequeno problema: Jane não pertence ali. Na verdade, ela é da década de 70 e está perdida no tempo, presa naquela linha de metro, naquela carruagem, de onde não consegue sair.
August tudo fará para ajudar Jane, mas isso implica confrontar-se com muitas coisas que decidiu deixar para trás, fechadas no seu passado. Talvez tenha chegado o momento de acreditar. Até naquilo que pensava ser impossível.