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25 de Abril e homossexualidade, perseguição e resistência no Estado Novo


Neste importante dia em que se celebra o fim da ditadura em Portugal e em que recordamos a importância e necessidade de continuarmos a lutar e a defender a Liberdade, deixo-vos aqui dois livros sobre homossexualidade, perseguição e resistência durante o Estado Novo, bem como alguns estudos, artigos e notícias. Se conhecerem mais livros/estudos/artigos/notícias sobre esta temática, deixem nos comentários!


Livros:

  • Homossexuais no Estado Novo (2010, São José Almeida)

  • Homossexualidade e resistência no Estado Novo (2019, Raquel Afonso)


Dissertações (disponíveis para consulta):


Outros Estudos:


Notícias e Artigos:




Deixo-vos, também, o 1º Manifesto homossexual português, "Liberdade para as minorias sexuais", publicado após a revolução dos cravos, à data de 13 de Maio 1974 no Diário de Lisboa:



Foi este manifesto que levou o general Galvão de Melo, do Conselho de Revolução, a proferir a famosa frase "a revolução não se fez para prostitutas e homossexuais".


E na verdade, não se fez mesmo, que ainda tivemos de esperar até 1982 para que a homossexualidade deixasse de ser crime em Portugal.


Mas se marchámos pela liberdade e contra a ditadura e é isto que a Revolução dos Cravos de 1974 representa, o dia 25 de Abril deve ser reivindicado por todas as pessoas, para todas as liberdades e contra todas as ditaduras. E foi a partir do 25 de abril que a população LGBTI+ começou também a reivindicar esta liberdade. E atualmente, a ILGA, primeira Associação pelos Direitos LGBTI+ em Portugal, fundada em 1995, continua a marcar presença na Marcha do 25 de abril, em celebração e defesa da liberdade, que muito se lutou para conquistar e muito se tem de continuar a lutar para manter, e, ainda, em luta pelas liberdades que ainda nos faltam.





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