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Foto do escritor: Arquivo SáficoArquivo Sáfico

Atualizado: 12 de dez. de 2022

"Nós estamos cansades de ser analisades, definides e representades por pessoas que não nós mesmes, ou pior ainda, de não sermos considerades de todo. Estamos frustrades pelo isolamento e invisibilidade impostos quando nos dizem para escolher ou esperam que escolhamos uma identidade homossexual ou heterossexual.


A monossexualidade é um ditame heterossexista usado para oprimir homossexuais e para negar a validade da bissexualidade.


Bissexualidade é um todo, é uma identidade fluída. Não assumam que a bissexualidade é naturalmente binária ou poligâmica, que nós temos "dois" lados ou que precisamos de nos envolver simultaneamente com dois géneros para nos sentirmos seres humanos completos. De facto, não assumam que existem apenas dois géneros. Não interpretem a nossa fluidez como confusão, irresponsabilidade ou inabilidade de assumir um compromisso. Não equiparem promiscuidade, infidelidade ou comportamentos sexuais inseguros com bissexualidade. Estas são características humanas que atravessam todas as orientações sexuais. Nada deve ser presumido sobre a sexualidade de ninguém, incluindo a vossa.


Nós estamos enfurecides com aqueles que se recusam a aceitar a nossa existência; os nossos problemas; as nossas contribuições; as nossas alianças; as nossas vozes. Está na altura de que a voz bissexual seja ouvida."




O Manifesto Bissexual é uma declaração histórica sobre o que significa ser bissexual para as pessoas da comunidade bissexual que o escreveram e para toda a gente que se identifique com estas palavras. Foi publicado pela primeira vez em 1990, na revista americana "Anything That Moves". Podem ver o texto original em inglês neste link.




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[2019] São estabelecidas medidas administrativas para implementar o direito à autodeterminação da identidade de género e expressão de género e o direito à proteção das características sexuais de cada pessoa nas escolas. (Despacho n.º 7247/2019)


[2018] Parlamento aprova Lei da Autodeterminação da Identidade de Género (Decreto N.º 228/XIII)


[2016] Parlamento aprova acesso à PMA por mulheres, independentemente da orientação sexual e estado civil.


[2015] Parlamento aprova adoção e apadrinhamento civil de crianças por casais do mesmo sexo;


[2011] Lei da Identidade de Género publicada em Diário da República (cria o procedimento de mudança de sexo e de nome próprio no registo civil) (Lei nº 7/2011)


[2010] O Casamento é estendido a casais de pessoas do mesmo sexo (os mesmos direitos e deveres que a casais de sexo diferente, com a excepção da adopção);


[2010] Aprovação no Parlamento do diploma que recomenda a não discriminação de homossexuais e bissexuais na doação de sangue (Resolução da AR 39/2010);


[2009] Inclusão de questões relacionadas com orientação sexual na Lei de Educação Sexual nas escolas;

[2007] Código Penal revisto (idade de consentimento passa a ser igual à de casais de pessoas de sexo oposto, protecção contra violência e crimes de ódio);


[2005] O Instituto Português do Sangue permite oficialmente a doação de sangue por homossexuais, bissexuais (e HSH), decisão que foi, no entanto, anulada em 2009 pelo Presidente deste Instituto, Gabriel Olim;


[2004] A orientação sexual é incluída na Constituição Portuguesa no artigo 13.º - Princípio da Igualdade (ver artigo);


[2003] Código do Trabalho revisto (acesso a trabalho e emprego, proteção contra discriminação no trabalho e assédio sexual);

[2001] Uniões de Facto são estendidas a casais de pessoas do mesmo sexo (os mesmos direitos que a casais de sexo diferente, com a excepção da adopção); [Lei n.º 7/2001, de 11 de Maio];


[1999] Homossexuais e bissexuais podem servir abertamente nas Forças Armadas;


[1982] Portugal descriminaliza a homossexualidade;


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Foto do escritor: Arquivo SáficoArquivo Sáfico

Título Oiginal: Portrait de la jeune fille en feu

Ano: 2019

País: França

Género: Drama, Romance

Realização: Céline Sciamma

Escrita: Céline Sciamma





Sinopse: "1770. Marianne é pintora e tem de pintar o retrato de casamento de Héloïse, uma jovem que acaba de sair do convento. Héloïse resiste ao seu destino de esposa, recusando posar. Marianne tem de a pintar em segredo. Apresentada como dama de companhia, observa-a todos os dias."



O filme teve a sua estreia no dia 19 de maio de 2019, no Festival de Cannes, onde foi vencedor da Queer Palm e do Melhor Roteiro, tornando-se no primeiro filme realizado por uma mulher a vencer a Queer Palm.


A estreia nos cinemas portugueses deu-se a 13 de março de 2020. Em Portugal pode ser encontrado como "Retrato de uma Rapariga em Chamas" ou "Retrato da Rapariga em Chamas".


A atriz Adèle Haenel também participa no filme "Naissance des pieuvres", da mesma realizadora.



 

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